Os tuaregues (povo nômade do deserto do Saara), que estão acostumados com temperaturas ainda mais severas, usam um véu cobrindo toda a cabeça e rosto, deixando apenas os olhos de fora. Eles acreditam que o tagelmust, usado como um turbante geralmente na cor azul, serve para protegê-los dos maus espíritos, além da violência do sol e das rajadas de areia.
Ok, já estão fabricando modelitos mais moderninhos, com estampas mais bonitinhas, mas ainda assim, não é uma boa opção para o verão carioca (nem para nenhum outro lugar do Brasil), né?
Infelizmente, ainda são poucas as opções de roupas com proteção solar. Apesar da demanda e da carência reconhecida (só há bem pouco tempo os cosméticos começaram a ser fabricados com protetor solar), poucas empresas se arriscam a desenvolver roupas e acessórios de poliamida, à base de dióxido de titânio (componente que é usado nos protetores solares).
Uma das empresas que vende no Brasil é a Ballyhoo Adventure, que vende roupas mais esportivas, como, aliás, é a maioria das peças com bloqueador dos raios UV. Como se a gente só ficasse exposto ao sol enquanto praticamos esportes, né?
Mas, ainda que a roupa não venha com essa tecnologia, é possível tomar alguns cuidados e andar mais protegida do sol, porque cada tipo de tecido tem o seu FPU (Fator de Proteção Ultravioleta). Vejamos:
- Os tecidos mais pesados (como algodão, linho e sarja) são os que mais protegem da radiação ultravioleta. Se o tecido for um sintético leve, como o poliéster, também pode causar o mesmo efeito.
- Quanto mais densa a trama do tecido, maior a proteção. Para testar, é só colocar a peça contra a luz. Se passar pouca luz, o FPU é bom. Nas roupas molhadas, as tramas se abrem e o FPU cai.
- Ao contrário do que muita gente pensa, a roupa escura protege mais do calor que as roupas mais claras e pode ter o FPU 5x maior. Quanto mais escuro o tecido, maior o FPU, porque o pigmento ajuda a absorver os raios ultravioletas. Apesar disso, aquela camiseta branca básica bem fresquinha ainda é a melhor opção para a exposição direta ao sol, pois esquentam menos, são mais confortáveis e ajudam a proteger contra a insolação.
- Roupas largas, além de mais confortáveis, também têm maior FPU. Nas roupas justas, as tramas se esticam e o FPU diminui.
E enquanto a gente não tem opções mais bonitinhas de roupas para ir trabalhar ou passear nos dias mais quentes, o jeito é olhar com carinho para as peças que temos no armário e usar as que melhor protegem a nossa pele, de acordo com as dicas aqui de cima, que eu li na Veja (coluna Espelho Meu, mas que eu não tenho mais o link), e não esquecer do protetor solar direto no corpitcho!
Um comentário:
nossa adorei o post e as dicas. aqui em Minas ta quente demais estamos derretendo kkkk bjks
aguardo sua visita
poderosasgg.blogspot.com.br
Postar um comentário