Hoje eu fui à loja Riachuelo (que eu nem sou muito fã) em busca de um presente para a minha chefe, que faz aniversário domingo. Enquanto eu procurava alguma coisa que fosse a cara dela e do meu orçamento nas araras, ouvi o comercial deles do dia dos namorados. Era mais ou menos assim:
"Se o seu namorado ainda é um namoradinho, temos blusas de até R$30,00. Se você gosta um pouquinho mais dele, você pode dar um casaco de R$50,00. Mas, se ele for o grande amor da sua vida, temos calças jeans por até R$80,00."
Eu achei muito infeliz esse tipo de comparação. Quer dizer então que a gente é capaz de medir o tamanho do amor que alguém tem pela gente pelo preço do presente que a gente recebe?
Eu não tenho namorado, mas o último presente que eu recebi do gateenho de SP, último carinha que eu tive "uma convivência amorosa" (definição perfeita da Cléo Pires) foi um porta-retratos com uma foto linda nossa, de um momento muito gostoso que passamos juntos. Se ele tivesse me dado um Louboutin, não teria me agradado tanto!
Eu adoro dar e receber presentes, mas simplesmente odeio que essa "lembrança" ou "demonstração de amor" seja resultado dessa pressão social e comercial. Muito melhor é ganhar um presente num dia qualquer porque passou por uma vitrine e viu alguma coisa que é a sua cara, sem data marcada, sem motivo especial. Mas bom MESMO é saber que, independente do tamanho da embalagem ou o preço do que tem dentro dela, a gente é amada.
#prontofalei
2 comentários:
Odeio essas datas comerciais... Pior ainda são as pessoas que acreditam nesse tipo de propaganda massiva onde para declarar qualquer sentimento tem que torrar o que tem e não tem, num dia X.
Amor, preocupação, carinho se demonstra no dia a dia.
;)
Q absuuuurdo
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